VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

OS GASTOS DOS VEREADORES



ZERO HORA 05 de outubro de 2015 | N° 18315


EDITORIAIS



Enquanto a crise financeira vem levando alguns prefeitos gaúchos a reduzir seus próprios salários, muitos vereadores seguem despendendo verbas públicas sem qualquer critério, ignorando as dificuldades de caixa. Levantamento do Ministério Público de Contas mostra que, só no ano passado, mais de R$ 16 milhões foram gastos por legisladores municipais gaúchos em diárias de viagens, a maior parte em cidades turísticas, sob a justificativa de que estavam realizando cursos de qualificação. O estudo, divulgado em recente reportagem da RBS TV, reafirma o quanto os cidadãos, favorecidos pela proximidade geográfica, devem ficar atentos aos desperdícios das Câmaras Municipais.

Nos cálculos da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), mais de uma centena de cidades gaúchas terá dificuldades para fechar as contas neste ano. Isso significa que seis entre 10 prefeituras deixarão pendências financeiras para serem quitadas em 2016. Por isso, não faz sentido que, nessas e em outras cidades, muitos vereadores continuem destinando verbas públicas a diárias, combustível e inscrições em atividades realizadas quase sempre pela mesma empresa.

Dos Legislativos, que têm entre suas atribuições a fiscalização do Executivo, os cidadãos esperam sempre que deem bons exemplos. Isso significa que, na impossibilidade de reduzirem gastos de recursos – cada vez mais em falta em áreas como saúde, educação e conservação de ruas –, os vereadores deveriam pelos menos aplicá-los melhor e com mais parcimônia.

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