VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 5 de março de 2015

BOLA DE NEVE



 ZERO HORA 05 de março de 2015 | N° 18092


POLÍTICA + | Rosane de Oliveira





O parcelamento dos salários dos servidores estaduais, previsto para começar neste mês, é uma medida extrema que não resolve o problema das finanças do Estado. O que o Piratini vai fazer é empurrar para o mês seguinte uma parte dos vencimentos, formando uma bola de neve que a cada semana ficará um pouco maior.

Mesmo que atinja apenas os salários mais altos, o desgaste será inevitável se o parcelamento for confirmado. No governo, há quem considere a medida didática para mostrar aos próprios aliados qual é o tamanho da crise. Ontem, o secretário Giovani Feltes deu sequência às rodadas de conversa com aliados para detalhar os números das finanças. Feltes e técnicos da Fazenda conversaram com a bancada do PMDB.

Sartori deve reeditar medida adotada pela ex-governadora Yeda Crusius em março e abril de 2007. A diferença é que Yeda voltou a pagar a folha em dia já em maio e não atrasou o 13º salário nos quatro anos de governo.

Com a receita em queda e as contas no vermelho neste início de ano, as perspectivas para os servidores são dramáticas: desde já se cogita usar empréstimo do Banrisul, feito em nome dos funcionários, para pagar o 13º salário. Esse mecanismo foi usado no governo de Germano Rigotto.

O SECRETÁRIO DA FAZENDA, GIOVANI FELTES, DEMONSTROU INTERESSE EM DETALHAR OS NÚMEROS DAS FINANÇAS AOS DEPUTADOS DAS BANCADAS DE OPOSIÇÃO. AS CONVERSAS DEVEM OCORRER NA PRÓXIMA SEMANA.



HOSPITAIS AMEAÇAM PARAR


Além do atraso nos salários mais altos, o governo corre o risco de enfrentar neste mês a suspensão de serviços de hospitais filantrópicos e Santas Casas, que cobram R$ 136 milhões referentes a outubro e novembro do ano passado, mais R$ 25 milhões por serviços prestados em janeiro.

Durante audiência pública na Assembleia, dirigentes de hospitais reafirmaram a ameaça de suspender os serviços se o Piratini não oferecer pelo menos um calendário de pagamento dos atrasados.

A pedido do deputado Luis Augusto Lara (PTB), o governador José Ivo Sartori receberá os dirigentes na terça-feira.

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