VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

UM ESTADO EM EBULIÇÃO

ZERO HORA 12 de fevereiro de 2015 | N° 18071


POLÍTICA + | Rosane de Oliveira





A reação dos servidores públicos e da oposição ao pacote do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), dá uma ideia do que José Ivo Sartori enfrentará se seguir pelo mesmo caminho no Rio Grande do Sul.

O receituário de Richa para ajustar as finanças do seu Estado inclui aumento de impostos (IPVA e ICMS), redução de benefícios a servidores públicos e pagamentos de RPVs, além de uma medida extrema: o saque de R$ 8 bilhões do fundo de previdência do Paraná.

A votação depende da desocupação da Assembleia pelos servidores que estão no local desde terça-feira para obstruir o trabalho do Legislativo.

Entidades de servidores públicos e ex-dirigentes da Paranaprevidência garantem que o saque do montante, que seria utilizado para pagamento de contas da administração, pode deixar os servidores ao relento quando chegar a hora da aposentadoria.

O pacote despertou críticas de magistrados e advogados. A OAB-PR afirmou, em nota, que a crise “não pode ser equacionada com a oneração excessiva à população e aos funcionários públicos”.

Se comparado ao RS, o quadro das finanças do Paraná é menos preocupante. A dívida consolidada dos paranaenses é de R$ 20 bilhões, enquanto a do Rio Grande do Sul é de quase R$ 60 bilhões.

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