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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

E-MAIL POLÊMICO



ZERO HORA 24 de novembro de 2014 | N° 17993

PETROBRAS. Planalto reage a reportagem

REVISTA PUBLICOU MENSAGEM de ex-diretor da estatal para Dilma. Governo vê manipulação



R eportagem da revista Veja causou reação do Palácio do Planalto neste fim de semana. Em nota, o governo criticou a publicação de e-mail enviado, em 2009, pelo então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa para a presidente Dilma Rousseff, que, à época, comandava a Casa Civil.

“A reportagem de capa da revista Veja é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos”, afirmou a Secretaria de Imprensa do Planalto (leia mais ao lado).

Segundo a revista, a intenção do dirigente seria alertar a ministra de que o suposto esquema de desvio da Petrobras corria risco. Na mensagem, Costa informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de três obras da petroleira.

O tribunal pediu o cancelamento de repasses para a construção e a modernização das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, além do terminal do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

As duas primeiras obras são apontadas atualmente como fontes de parte dos recursos que foram desviados da Petrobras. Ainda segundo a revista, Costa teria relembrado também que, em 2007, “houve solução política” para contornar decisões do TCU envolvendo obras da estatal.

TRECHOS DA NOTA
“Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, Veja tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em 2012 pelo governo da presidenta Dilma.”
“As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.”
“Após receber do Congresso, do TCU e da Petrobras, as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas: a) Encaminhamento da matéria à CGU, para as providências cabíveis; b) Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Petrobras; c) Participação em reunião entre representantes de TCU, Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME. “
“Nesta reunião, houve consenso sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo TCU nas obras de Abreu e Lima. (....) A presidenta decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra. (...) Esse veto foi apreciado pelo Congresso, sendo mantido.”

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