VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 16 de novembro de 2014

CORTES OU FINANCIAMENTOS?



ZERO HORA 16 de novembro de 2014 | N° 17985


DIAGNÓSTICO DAS FINANÇAS. Dilema de 2015: cortes ou financiamentos?



ATÉ O FIM DO ANO, série de reportagens vai examinar os desafios financeiros que aguardam o governo José Ivo Sartori. A primeira apresenta um panorama das dificuldadesAs saídas para a crise dividem especialistas. Parte deles defende corte radical de gastos do Estado. Outros entendem que não há escapatória senão dar continuidade ao endividamento.

Secretário da Fazenda na gestão de Alceu Collares (PDT), Orion Cabral faz parte do primeiro grupo. Ele sugere uma alternativa drástica a José Ivo Sartori: a adoção do “orçamento base zero”, uma espécie de revisão completa das contas públicas.

– Quando chegamos ao governo, a situação também não era fácil. Decidimos começar do zero. Refizemos todos os cálculos e cortamos sem dó – diz Cabral.

Pelo potencial bombástico, a medida está longe de ser unânime e dificilmente se concretizaria. Para Eugenio Lagemann, do curso de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), “não dá para fazer mágica”:

– O governo Sartori não vai ter muito o que fazer. O espaço para cortar gastos é limitado. Ele acabará usando o espaço aberto com a renegociação da dívida com a União para novos empréstimos. A questão é saber onde botar o dinheiro. É preciso investir bem.

Assessor especial na gestão de Olívio Dutra (PT), o economista Luiz Augusto Estrella Faria, professor da UFRGS e pesquisador da Fundação de Economia e Estatística (FEE), diz que Sartori “deveria agradecer a Tarso por deixar a possibilidade de um novo financiamento”. Além disso, levanta outra discussão:

– É preciso rever o pacto federativo. Ou a União investe mais em segurança e em educação, ou mexe na distribuição tributária e aumenta os repasses para os Estados.


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