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terça-feira, 23 de setembro de 2014

GOVERNO FEDERAL SACA 3,5 BILHÕES DO FUNDO SOBERANO PARA FECHAR CONTAS


ZH 23 de setembro de 2014 | N° 17931


MALABARISMO FISCAL. Governo saca R$ 3,5 bi para fechar contas



QUEDA NA RECEITA leva Planalto a apelar aos recursos do Fundo Soberano para alcançar metaA frustração nas projeções de aumento da arrecadação levou o governo a sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil e a diminuir a previsão de repasse de subsídios à conta de luz em R$ 4 bilhões para impedir novo corte de despesas no Orçamento da União. A decisão consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento divulgado a cada dois meses pelo Ministério do Planejamento.

O Fundo Soberano, uma espécie de poupança para investimentos e aplicações financeiras administrada pelo Tesouro Nacional, foi formado pelo excedente do superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – em 2008. No fim de 2012, o Tesouro tinha sacado R$ 12 bilhões para alcançar a meta de superávit primário daquele ano. Mais uma vez, o governo adota essa prática. Com isso, o relatório do Ministério do Planejamento manteve a meta de superávit primário neste ano sem a necessidade de novos cortes no orçamento, mesmo num cenário de queda de receitas.

PROJEÇÃO DO PIB CAI DE 1,8% PARA 0,9%

O recuo da arrecadação é resultante do baixo crescimento da economia. No documento, o governo diminuiu a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 1,8% para 0,9%. Apesar da redução, a nova estimativa ainda está bastante acima da média do mercado financeiro. Divulgado ontem, o relatório Focus do Banco Central (BC), que ouve cerca de cem instituições e especialistas, estima o crescimento da economia em apenas 0,3% neste ano.

Em meio à preocupação com a economia brasileira, o dólar teve o décimo aumento nas últimas 11 sessões, aproximando-se da marca de R$ 2,40. Além das especulações em torno de novas pesquisas eleitorais, notícias negativas da China e o persistente silêncio do BC diante da disparada da moeda americana a quase duas semanas das eleições influenciaram o mercado de câmbio. A cotação alcançou no fechamento do dia o valor de R$ 2,3944, alta de 0,91% – o maior patamar desde 18 de fevereiro. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou em queda ontem pela quarta sessão seguida, com baixa de 1,68% – ao longo do pregão, chegou a recuar 3,14%.

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