VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 6 de julho de 2014

A FORÇA DO ELEITOR




ZERO HORA 06 de julho de 2014 | N° 17851


EDITORIAL



O início da campanha eleitoral põe à prova a capacidade do cidadão de distinguir trajetórias, ideias e propostas muitas vezes irrealizáveis.

Leis mais rigorosas e o aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização, aliados a novos processos de transparência na atividade pública, oferecem ao eleitor os meios para que seja de fato o protagonista em um pleito. Inaugura-se neste domingo, com a deflagração oficial da campanha eleitoral, mais um período em que essa participação é posta à prova. O cidadão estará diante de mensagens que se repetem a cada dois anos, com os mais variados apelos dos pretendentes a cargos públicos. Este é o momento em que, em meio à defesa de ideias programáticas, proliferam também as propostas irrealizáveis, os discursos evasivos, os planos inconsistentes e genéricos e os ataques pessoais.

O eleitor não terá, no entanto, a desculpa de que se sente desamparado diante de propostas meramente retóricas ou demagógicas, ou da impossibilidade de julgar os nomes que disputam seu voto. Chega-se, às vésperas do mais importante evento da democracia, com um considerável arsenal de informações e instituições que trabalham pela lisura de uma eleição. Está distante o tempo em que, sem o respaldo da legislação, populações inteiras eram submetidas a manipulações e aos interesses de quem tinha como objetivo vencer uma disputa a qualquer custo. Foi assim que, por muito tempo, candidatos trocaram apoios por favorecimento financeiro e até alimentos, sem o menor constrangimento. Também até recentemente, candidatos condenados em última instância, por todo tipo de delito, participavam de pleitos e, no exercício do mandato, voltavam a cometer irregularidades.

Esse é um cenário que a democracia brasileira vem procurando sepultar, apesar de ainda conviver com os usurpadores da miséria, em alguns grotões do país, das deficiências de normas e da aplicação parcial de restrições preventivas e punitivas. Candidatos que ainda se dedicam a práticas superadas – e em determinados casos criminosas – estão cada vez mais sob a vigilância dos órgãos de controle da função pública. Tanto que o Tribunal de Contas da União encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral uma lista com mais de 6 mil nomes de ocupantes de cargos no Executivo e Legislativo, com a recomendação de que sejam impedidos de concorrer. São autoridades e servidores cujas contas foram reprovadas e que podem se juntar a inelegíveis por condenações da Justiça, enquadrados pela Lei da Ficha Limpa.

As instituições fazem a sua parte e municiam o eleitor com dados importantes para a tomada de decisão. Para consolidar suas convicções, o cidadão comum dispõe ainda do acervo atualizado dos portais da transparência no setor público. As escolhas do eleitor dependem, portanto, da sua determinação para procurar e interpretar as informações que orientarão sua percepção dos partidos, dos programas e dos candidatos. É assim que cada um poderá exercer seus direitos na integralidade, desde que tais esforços não se restrinjam aos períodos eleitorais.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Inicia uma "copa", mas esta "copa" tem suma importância na vida de cada brasileiro, nas aspirações da nação brasileira e na consolidação de um  país rico, soberano, independente e democrático que é e precisa ser. É a "COPA SOCIAL" das nossas vidas e dos vínculos patrióticos que nos unem. Começa a campanha política que vai escolher governantes e representantes nos cargos que vão dirigir as nossas vidas, a vida dos nossos familiares, a vida dos nossos amigos, a vida em nossas associações e comunidades, e a vida em sociedade. São eles que vão elaborar as leis, estabelecer o custo da máquina pública, impor tributos, administrar os recursos do nosso país e garantir os nossos direitos sociais e fundamentais que precisamos, especialmente na educação, na saúde, na segurança, na justiça e na mobilidade urbana, entre outros. Quanto votamos. exercemos um dever de escolher pessoas capacitadas para administrar e representar nossos anseios, nosso futuro, nossa vida em comunidade e nossa convivência em sociedade. PORTANTO, muito cuidado com os falsos profetas, políticos desonestos, corruptos, promessas vazias, oratória falaciosa, bondades, troca de favores, planos mirabolantes, exploração de sentimentos e compromissos renovados, mas nunca cumpridos.

Para construir uma sociedade livre, justa. solidária e em paz, nas eleições de 2014, os brasileiros precisam exercer a cidadania priorizando os interesses comunitários, ao invés do individualismo; agir com civismo atentando para a defesa de valores, princípios administrativos, compromisso, severidade, moral, eficiência, destemor, duro contra as práticas criminosos e aptos para exercer seus mandatos focados na finalidade pública que defenda as riquezas do país e preserve a vida, o patrimônio e o bem estar da sua gente, garantindo uma representação permanente e na elaboração de leis e vigência de uma justiça a favor do povo. Tudo isto multiplicado pelo sentimento de patriotismo que enalteça o amor e o orgulho de ser brasileiro e de governar para este povo.

*BOA FORTUNA A TODOS NÓS....

* Boa fortuna é expressão antiga que tem a ver com ser feliz e atingir o que sonha. A boa fortuna está ligada à perseverança e não ao acaso. O voto nas urnas é um importante instrumento da persistência de um povo que ama seu país e deseja viver num país justo, livre, solidário e em paz, com leis severas, com uma justiça coativa e com poderes comprometidos com a finalidade pública de suas funções.

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