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quarta-feira, 7 de maio de 2014

MALUF TENTA NOVO ACORDO COM JUSTIÇA AMERICANA PARA NÃO SER PRESO


Em 2010, Paulo Maluf aparecia na página da Interpol como procurado
Foto: Reprodução / Agência O Globo

O GLOBO 7/05/14 - 11h30

Maluf tenta novo acordo e oferece US$ 1 mi para não ser preso em Nova York. Ele quer viajar para o exterior sem o risco de ser preso, diz jornal


SÃO PAULO - Os advogados do deputado Paulo Maluf (PP-SP) em Nova York propuseram um acordo à Promotoria daquela cidade, pelo qual Maluf pagaria uma multa de US$ 1 milhão (R$ 2,2 milhões), para se livrar de uma ordem de prisão preventiva decretada em 2007. A informação é do jornal “Folha de S.Paulo” e foi publicada nesta quarta-feira. Maluf quer voltar a viajar para o exterior sem correr o risco de ser preso, segundo a publicação.

Na proposta de Maluf, ele também entregaria um anel de sua mulher, Sylvia Maluf, avaliado em US$ 250 mil (R$ 557 mil). O anel, de rubi e diamantes, foi enviado para ser leiloado nos EUA, mas acabou apreendido por promotores.

Maluf foi incluído na lista de procurados, em 2010, a pedido da Promotoria de Nova York, após investigação conjunta de promotores brasileiros e americanos, iniciada no Brasil em 2001. Em 2007, a justiça americana determinou a prisão de Maluf pelos crimes de conspiração, auxílio na remessa de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo.

O deputado federal é acusado de desviar recursos das obras de uma avenida na capital paulista e remetê-los para Nova York, e em seguida para a Suíça, Inglaterra e Ilha de Jersey, um paraíso fiscal. Depois, segundo o MP paulista, parte do dinheiro era investida na Eucatex, empresa do ex-prefeito em São Paulo. Maluf nega as acusações.

De acordo com a “Folha”, esta é a segunda vez que o deputado faz uma tentativa de acordo com promotores de Nova York. Em 2009 seus advogados propuseram pagar entre US$ 13 milhões e US$ 15 milhões para acabar com a ação. No final daquele ano, a Promotoria retirou o nome de Maluf da lista da Interpol para que ele pudesse passar o final do ano na Europa.

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