VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

O PAÍS QUE QUEREMOS

Liberdade, Estado de direito, democracia e livre mercado



ZERO HORA 07 de abril de 2014 | N° 17756


ARTIGOS


por Bruno Zaniol Zaffari*




Quando pensamos nos principais problemas do Brasil, logo nos vêm à mente questões como burocracia, carga tributária, segurança, saúde e educação. Temos muito a avançar em todos esses campos, e programas pontuais podem até amenizar a situação, mas não trarão uma solução efetiva. Os diversos indicadores que medem a competitividade mundial e abordam os tópicos citados, além de muitos outros, apontam o Brasil com uma triste frequência nas últimas posições, à frente apenas de Estados totalitários, cuja população vive na miséria.

Mas qual a real causa desses problemas?

Observando os mais diversos países do mundo, com desempenhos melhores e piores que o nosso, fica claro que o que realmente faz a diferença é a força das instituições. Liberdade, Estado de direito, democracia e livre mercado são os pilares que permitem o desenvolvimento e prosperidade das sociedades que os abraçam. Não por menos, cruzando os resultados do Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, lançado no Brasil pelo Instituto Liberdade em parceria com o Instituto de Estudos Empresariais (IEE), com indicadores sociais, temos que os países mais livres propiciam uma qualidade de vida sensivelmente maior para a população.

O outro caminho, de afastamento dessas instituições, que temos lentamente trilhado, pode trazer uma breve ilusão de progresso enquanto houver crédito, mas mostra sua real face com o fim do dinheiro. O intervencionismo impede as pessoas de fazerem suas escolhas e assumirem as consequências, substituindo-as pela suposição de que é função do Estado fazê-las, pois saberá o que é melhor para cada indivíduo. Assim, criam-se as mais diversas leis para regular os mais variados assuntos. Mas como podemos ter democracia de verdade, se parte-se do pressuposto de que as decisões das pessoas devem ser direcionadas? Como podemos nos dizer uma economia de mercado se impostos, taxas de juros, burocracia e custo do trabalho direcionam investimentos e interferem no sistema de preços?

Temos que começar a construir um país diferente, que seja justo, próspero e livre. A proposta do 27º Fórum da Liberdade, que acontece na segunda e na terça-feira (7 e 8 de abril), é justamente esta: contribuir para a construção de soluções, trazendo exemplos do que funcionou em outros países e instigando uma reflexão sobre o que queremos para o Brasil. Marcado por manifestações cada vez mais frequentes e pelas eleições, o ano é especialmente importante, e a participação de todos nesse debate, fundamental.



*PRESIDENTE DO INSTITUTO DE ESTUDOS EMPRESARIAIS (IEE)

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