VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EFEITO PRÁTICO

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517

EDITORIAIS


Entrega de retroescavadeiras a municípios gaúchos e uma possível liberação de verbas para o metrô da Capital fazem parte do pacote de benefícios que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar neste fim de semana no Estado. São bem-vindas as ações governamentais, mas é preciso que saiam do terreno do marketing político e passem à prática sem a demora e a burocracia dos ônibus escolares que, entregues no primeiro semestre deste ano, chegaram a ficar mais de três meses estacionados ao relento.

É natural que, com o desgaste na imagem de políticos e governantes de maneira geral depois dos protestos de junho, o governo federal se preocupe em recuperar aprovação, às vésperas de um ano de campanha presidencial. Nesse esforço, nada mais indicado do que a ênfase em obras de interesse de todos os gaúchos e dos municípios de maneira geral, com benefícios diretos para as comunidades.

É o caso, entre outros compromissos assumidos com os prefeitos, das retroescavadeiras previstas para beneficiar agora 40 cidades, num total de 455 a serem contempladas com equipamentos. É o caso também do aeromóvel e do metrô de Porto Alegre, que, anunciado em maio de 2011, ainda não reuniu os recursos necessários. E, ao mesmo tempo, da nova ponte do Guaíba, cujo projeto executivo é aguardado para abril de 2014, para só então ser lançada a licitação da obra.

A demora registrada no setor público tanto para colocar à disposição imediata da população conquistas como veículos para o transporte de estudantes quanto para apressar projetos de obras há muito aguardadas pelos gaúchos evidencia a distância entre o discurso político e a prática. Cabe à sociedade se manter atenta e pressionar para que essas intenções se transformem logo em realidade.

Quando se trata de identificar fontes de recursos para gastos públicos, o Brasil não tem mostrado muita imaginação. A primeira tentação é a de criar novos impostos.

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