VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 11 de março de 2013

NO GOVERNO FEDERAL, ACABOU O RANÇO CONTRA AS PPP

JORNAL DO COMERCIO 11/03/2013

OPINIÃO 

Finalmente, com anos de atraso, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff fez um chamamento para o trabalho da União, estados, municípios e iniciativa privada para dotar o Brasil da infraestrutura necessária. Realmente, os investimentos tardam, teremos uma safra de 180 milhões de toneladas de grãos, das quais 26 milhões no Rio Grande do Sul, e falta muito para dar agilidade ao escoamento. Portos, aeroportos, rodovias e silos escasseiam em todas as regiões brasileiras que produzem a riqueza nacional. Aplaude-se, desta forma, a afirmação da presidente de que “nós prosseguimos nessa caminhada, ampliando o horizonte de investimentos”, dirigida a governadores – entre os quais Tarso Genro - e prefeitos no Palácio do Planalto. Claro, os Poderes têm diferentes atribuições. “Saneamento é de estados e municípios. Pavimentação é de prefeitura. Mobilidade urbana não é típica do governo federal. Ou não era típica. Eu acho que nós mudamos essa questão”, explicou a presidente.

O melhor é que há uma consciência de que União, estados e municípios têm uma função em comum, que é o desenvolvimento do País e a garantia de melhores condições de vida para os brasileiros. Outro fator reclamado é a falta de planejamento dos mandatários municipais, estaduais e federais, com a ação vindo apenas como reação a problemas. “Se olharmos em um horizonte de 10 anos, qual é a projeção que fazemos do nosso caminho? Queremos chegar a um momento em que o País se transforme em uma nação verdadeiramente desenvolvida. E isso nós vamos conquistar, não só quando superarmos a pobreza extrema, mas, sobretudo, quando nós tivermos a capacidade de ter duplicado a nossa renda per capita”, disse Dilma Rousseff, em uma clarividência que não se via há muito tempo em Brasília. Também foi pedido aos governadores e prefeitos que tenham junto dos seus gabinetes assessores para acompanhar as obras do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) em suas áreas de comando.

Simultaneamente, foi publicada no Diário Oficial da União a relação de mais de cem projetos aprovados pelo governo federal no âmbito do PAC 2, onde Porto Alegre foi uma das cidades contempladas. Serão investidos mais R$ 33 bilhões para obras de saneamento, mobilidade urbana e pavimentação nas grandes e médias cidades. Finalmente, ela argumentou que, diante do volume do investimento, é importante que sejam feitas obras em Parcerias Público-Privadas (PPPs). “Se juntarmos o dinheiro do governo federal, dos governadores e prefeitos, e colocarmos a iniciativa privada nessa área, daremos um salto na cobertura de serviços de saneamento”, explicou.

O esforço no sentido de concluir PPPs é justamente fazer obras estruturantes que necessitam um volume de recursos muito grande. O saneamento tem dois componentes importantes que são a saúde pública e o meio ambiente, ou seja, uma prioridade forte. É um alívio esta guinada rumo à modernidade. Então, não importa quão boa ou ruim é uma situação no Brasil, com esforço e planejamento, ela mudará. Continuamos acreditando em milagres, pois eles nos esperam por todo o Brasil. Então, o melhor ainda está por vir.

Nenhum comentário: