VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COMPROMISSO COM O FUTURO

ZERO HORA 31 de janeiro de 2013 | N° 17329 ARTIGOS

Pedro Westphalen*


Dentre as convicções que formei na vida pública, a maior e a mais profunda é a de que o parlamento expressa a diversidade de uma sociedade e a maturidade política de um povo.

É no Legislativo, dos debates nas comissões; do exercício do diálogo nos gabinetes e em plenário; das vozes alçadas da tribuna, que se manifestam, permanentemente, os anseios de uma sociedade. O Poder Legislativo é, em essência, a dinâmica do diverso. Um mosaico de ideias que cumpre seu destino ao rechaçar rupturas insuperáveis, resultando na garantia aos diretos individuais e coletivos. Assim é que tal poder deve ser preservado.

Penso que o parlamento gaúcho tem avançado neste sentido. Nele temos aprofundado as relações democráticas, sem calar diversidades. E isso se demonstra no simbolismo de minha posse, quando assume uma Mesa que contempla todas as correntes políticas, fato que vem se repetindo nas últimas legislaturas.

Sem descuidarmos da independência dos três poderes – porque acreditamos na harmonia da representação e da participação democráticas – queremos contribuir para que o nosso Estado encontre o seu verdadeiro tamanho. Nem um Estado máximo, centralizador de iniciativas; nem um Estado mínimo, omisso em suas responsabilidades constitucionais.

Sei que esta missão exigirá de mim novas e redobradas responsabilidades. Pretendo desempenhá-las, todas, sem, entretanto, esquecer os compromissos assumidos como deputado. Notadamente a bandeira da saúde.

Por saber que o tema da saúde não se encerra na necessidade da reformulação na dinâmica do SUS, é que iremos contribuir para o resgate do passivo da desassistência. Que vai desde uma simples consulta, passando por internações, cirurgias eletivas, e até mesmo as de urgência, às quais o povo tem direito, mas não está tendo acesso.

Outra área que terá atenção especial será a educação. Por ser, cada vez mais, a maior, a mais moderna e a mais poderosa arma na defesa de um povo. Que nossos corações e mentes estejam abertos para resgatar o papel honorável dos nossos educadores e a excelência dos espaços de saber.

Queremos a modernidade da técnica aliada a profissionais bem remunerados, perseguindo a qualidade do ensino. Por isso, assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente para que iniciativas e projetos na área da educação recebam a atenção que lhes é devida.

No âmbito da parceria que desejamos entre poder público e sociedade civil, iremos considerar os debates e os diagnósticos relativos aos desafios do nosso Estado, tais como a Agenda 2020, o Pacto pelo Rio Grande, a Convergência e o Pacto pela Saúde. Destas iniciativas resultaram documentos coletivos que, com exatidão matemática, apontaram desafios e alternativas para o nosso desenvolvimento.

Não são documentos de governo. Constituem-se, sim, em documentos de Estado, cujo objetivo maior é garantir um crescimento continuado para o Rio Grande.

Por isto, e por sermos líderes políticos transitórios no exercício do poder, precisamos dar continuidade a um plano de futuro. Precisamos criar a cultura do futuro, pois ele já bate à porta. Um futuro do qual nossos filhos, e os filhos dos nossos filhos, são os legítimos credores.

Essa é a nossa maior e mais importante missão.

*PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RS

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - PARABÉNS PELO SEU ARTIGO PUBLICADO EM ZH. DESEJO SUCESSO NA PRESIDÊNCIA DA AL-RS. Por admirar sua postura sempre zelosa, responsável e coerente nas suas ações pessoais, políticas e no parlamento, gostaria de sugerir que, a "bandeira da Saúde" empunhada com muito orgulho pelo amigo, por ser sua área de conhecimento e profissão, poderia ir além e alcançar também a área crítica da segurança pública. Digo isto, para lembrá-lo que SEGURANÇA também é "saúde" e também é "educação", já que ambas estão envolvidas nas circunstâncias e efeitos da "insegurança". Quando tivermos uma cultura de ordem pública envolvendo leis e direitos respeitados,  teremos "uma sociedade livre, justa e solidária" que prioriza a vida humana e a supremacia do interesse público.

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