VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

ABAIXO O RIO GRANDE DO NÃO

zero hora 20 de novembro de 2012 | N° 17259, ARTIGOS


Analisa de Medeiros Brum*


Os gaúchos têm dificuldade de torcer pelos gaúchos. O que está faltando ao Estado do Rio Grande do Sul? Talvez um pouco da fantasia, da insensatez e da capacidade de sonhar dos empreendedores.

Muitas vezes, nos perguntamos o porquê da tendência dos gaúchos em não acreditar na sua capacidade e em não valorizar aquilo que é seu, embora muito se fale do bairrismo que nos caracteriza. Mas é um bairrismo estranho, pois ao mesmo tempo em que nos fechamos para aqueles que escolheram o Rio Grande do Sul para morar e trabalhar, contratamos empresas e consultores do eixo Rio-São Paulo por acreditarmos que são mais competentes que os locais.

Vejam o paradoxo: em determinadas situações, acreditamos que somos melhores que o resto do país, mas somos tomados pela baixa autoestima quando precisamos nos vender. Uma baixa autoestima que, por sua vez, se esconde atrás de certa arrogância, pois, na hora de recebermos empresas que decidem investir no nosso Estado, temos dificuldades em facilitar, em acolher. Mais do que isso, temos dificuldade de valorizar aqueles cujo sonho realizado contribuiu para o desenvolvimento do nosso Estado. A verdade é que os gaúchos têm dificuldade de torcer pelos gaúchos.

Quando criamos a primeira agência de propaganda interna do país, recebemos alguns “nãos” do mercado local, o que nos fez ir em busca do mercado nacional. Muitas vezes, ouvimos a frase: Porto Alegre fica muito longe. Mas já no segundo ano conquistamos a conta das duas maiores empresas brasileiras (privada e pública), provando que era possível atender todo o Brasil. Hoje, 12 anos depois, e apesar de apenas 15% dos nossos clientes estarem no Rio Grande do Sul, continua- mos convictos de que é possível criar e produzir aqui, enviando campanhas para o resto do Brasil e para o mundo.

É por isso que, quando soubemos do movimento Rio Grande do Sim, proposto pela ADVB/RS, nos sentimos totalmente representados e agradecidos.

Esse movimento precisa se tornar a causa de todos nós, que sonhamos em viver e trabalhar num Estado mais aberto, moderno, dinâmico e bem-sucedido.

*Empresária

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