VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

BANCADAS DEBATEM CASO DE CEDIDOS

ZERO HORA 16 de agosto de 2012 | N° 17163

BRECHAS NA ASSEMBLEIA

JULIANA BUBLITZ

A declaração do procurador-geral do MP de Contas, Geraldo da Camino, repercutiu entre os líderes de bancadas na Assembleia. Representantes ouvidos por ZH reconheceram que a cedência de assessores parlamentares para atividades partidárias é “antiga” e “histórica” e destacaram a necessidade de “regras mais claras”.

O presidente da Casa, Alexandre Postal (PMDB), transferiu para hoje uma reunião (prevista para ontem) com líderes de bancadas e de siglas para tratar do assunto.

Líder da bancada do PP, João Fischer criticou Da Camino e disse que a prática “sempre existiu” e nunca havia sido questionada. Ele evitou falar sobre a situação específica do PP, mas garantiu que a legenda está discutindo a questão:

– Estamos conversando para ver como podemos fazer para tornar as coisas mais claras e transparentes.

No PTB, o líder da bancada, Aloísio Classmann, disse que os assessores de deputados da sigla já estão proibidos de atuar nos diretórios desde o início do ano:

– Estabelecemos a restrição para evitar problemas.

Para líder, representantes no Interior são necessários

Segundo o líder da bancada petista, Edegar Pretto, a regra também vale no PT. Apesar disso, ele fez uma ponderação:

– Muitos parlamentares têm sua base no Interior. Nesse caso, é essencial que tenham assessores fora, porque são eles que nos mantêm informados sobre as demandas locais. Não temos como estar em todos os lugares. Eu, por exemplo, recebi votos em 464 municípios.

Lucas Redecker, líder da bancada do PSDB, também disse que a legenda não tem casos do tipo, mas ressaltou que não quer “posar de santinho” nem criticar as que têm, por entender que não há “um regramento estabelecido”:

– É preciso que se reveja essa questão e se busque uma solução consensual.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Ainda vão debater?!?!? Ora, deveriam já cumprir a lei, além de serem processados aqueles que permitiram e os que utilizaram indevidamente servidores públicos, reparando o dano aos cofres públicos, pagando com as verbas que recebem.

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