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terça-feira, 26 de junho de 2012

VERBA DE GABINETE PASSARÁ PARA R$ 75 MIL

Marco Maia confirma reajuste da verba de gabinete dos deputados. Aumento a partir de 1º de julho poderá ser de R$ 60 mil para R$ 75 mil

Isabel Braga - O GLOBO, 26/06/12


BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), confirmou nesta terça-feira que a Câmara aumentará, a partir de primeiro de julho deste ano, a verba de gabinete dos deputados. A verba, que hoje é de R$ 60 mil, é usada para pagar os funcionários comissionados (secretários parlamentares) que trabalham nos gabinetes dos deputados em Brasília ou no estado. Marco Maia não disse qual o reajuste da verba, mas nos bastidores a expectativa é de que a verba passar a ser de R$ 75 mil.

- Deem a manchete com letras garrafais: a Câmara vai conceder reajuste para os servidores dos gabinetes. Já disse isso lá atrás. Estamos discutindo quando vamos fazer no momento mais adequado. Devemos conceder esse reajuste a partir de 1º de julho - disse Marco Maia.

Há duas semanas o presidente da Câmara havia reafirmado ser favorável ao aumento da verba de gabinete porque os secretários parlamentares estão há quase cinco anos sem aumento, mas afirmou que o maior entrave da Câmara era a falta de recursos orçamentários para garantir o reajuste. Na manhã de hoje, ele afirmou ter tomado conhecimento de que a presidente Dilma Rousseff, atendendo a pedido feito pela Câmara no ano passado, concedeu um crédito para a folha de pagamento da Casa de R$150 milhões para este reajuste.

Para que o aumento da verba de gabinete seja aprovado, é preciso que a Mesa Diretora da Câmara aprove. Cada deputado pode contratar para seu gabinete de cinco a 25 secretários parlamentares. São servidores comissionados, ou seja, contratados sem concurso público. O menor salário de secretário é o salário mínimo ( R$ 622,00) e o maior é R$ 8.040,00. Hoje a Câmara tem 10.721 secretários parlamentares.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto o povo sofre e morre nas filas das emergências hospitalares, enquanto professores, pais e alunos pecam diante das dificuldades na educação pública, e enquanto policiais e bombeiros amargam o descaso e o mofo na PEC 300 engavetada no Congresso, os "representantes do povo" eleitos para elaborarem leis se esbaldam em mais um aumento de verbas para seus gabinetes. E todos aceitam pagar o custo sem chiar.

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