VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 16 de março de 2012

SENADO DRIBLA REGRAS PARA LOTAR COM TERCEIRIZADOS

Senado dribla regras e lota 268 funcionários terceirizados nos gabinetes. Josie Jeronimo. Erich Decat. 14/03/2012 07:24


Décimo quarto, décimo quinto, ressarcimento de gastos com carro, casa, motorista, passagens aéreas, drible na Receita Federal, e apesar das mordomias, os senadores ainda acham pouco. E, por isso, encontraram uma forma de turbinar o número de funcionários no gabinete parlamentar sem botar a mão no bolso.

Para fazer render os R$ 80 mil mensais que a Casa concede para a contratação da equipe de trabalho, os senadores requisitam funcionários terceirizados para fazer os serviços que os comissionados não querem fazer. Dados de transparência da Casa mostram que pelo menos 268 trabalhadores terceirizados, contratados para realizar serviços gerais para a estrutura administrativa do Senado, foram desviados para servir exclusivamente gabinetes parlamentares.

A maior fornecedora de mão de obra terceirizada para o Senado é a Planalto Service, que tem contrato de R$ 27 milhões com a Casa. Desse montante, R$ 22,3 milhões pagam o chamado “Grupo Operacional I” de funções de serviços gerais — 268 dos 614 funcionários pagos com esse montante são “requeridos” para exercer serviços exclusivos nos gabinetes parlamentares — na prática, mais uma extensão das regalias.

Se os parlamentares utilizassem a verba de contratação para suprir os serviços realizados pelos terceirizados, o Senado economizaria R$ 9,7 milhões em contrato com a empresa prestadora de serviço.

Dois senadores são multados por salário extra sem pagamento de imposto. João Valadares. CORREIO BRAZILIENSE, 14/03/2012 07:18

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) conhece bem a ação do Fisco por ter recebido salários extras sem pagar o Imposto de Renda. Quando era deputado estadual no Acre, a Receita Federal notificou a assembleia legislativa e obrigou os 24 parlamentares a restituir o Leão por não terem descontado IR no momento em que receberam os rendimentos adicionais. Além disso, os deputados foram multados em 75% do valor devido. A grande parte deles responde, hoje, processo no Tribunal de Justiça do Acre.

No caso do senador Petecão, como ele tem foro privilegiado, a ação foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele mesmo informou que a Receita quer que ele devolva aproximadamente R$ 200 mil, valor referente aos atrasados, com multa e juros. De 1995 para cá, o Fisco já conseguiu recuperar R$ 135,8 milhões de deputados de oito assembleias legislativas e conselheiros de tribunais de contas de vários estados que, assim como os senadores, embolsaram os rendimentos extras sem sofrer nenhuma tributação.

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