VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sábado, 21 de janeiro de 2012

SENADO SUPERLOTADO


SOBROU SÓ O CORREDOR. Superlotação leva Senado a “estudar o espaço” - ZERO HORA 21/01/2012

Superlotado por quase 10 mil servidores e tendo que lidar com voracidade de senadores por gabinetes cada vez maiores, o Senado iniciará nos próximos dias um estudo de utilização de seu espaço físico. A ideia é mapear as dependências da Casa e propor medidas para conter o uso abusivo.

O Senado aluga espaço para órgãos públicos, empresas e instituições bancárias. O número de locatários, ou “utentes”, que pagam pelo metro quadrado utilizado chega a 30. Os que não pagam somam cinco.

A falta de espaço tem deslocado órgãos da administração. Foi o que ocorreu com o retorno de Jader Barbalho (PMDB-PA) à Casa. Autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a assumir o mandato, após ter sido barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader tem privilégios de ex-presidente da Casa. E, como fizeram seus colegas de cargo Renan Calheiros (PMDB-AL) e o atual presidente, José Sarney (PMDB-AP), decidiu instalar seu gabinete no anexo I, a torre de 25 andares que fica perto do Palácio do Planalto.

Para satisfazer o desejo de Jader, a diretoria adjunta da Casa teve de se deslocar para o térreo, passando a ocupar uma área disponibilizada para a Polícia Legislativa.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto isto faltam médicos, professores e policiais para tratar a saúde, ensinar e prover segurança ao cidadão. No Brasil, os serviços políticos parecem ter mais valor e importância do que os serviços sociais. E o Senado superlotado tem sido tão inoperante e ausente que quem legisla no Brasil é o Poder Executivo e o Poder Judiciário. Quem paga o custo desta discrepância, é o povo - recebe mais política do que direitos.

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