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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

IMPROBIDADE


Para procurador, ministro deve ser investigado por improbidade - FELIPE SELIGMAN. DE BRASÍLIA - FOLHA.COM, 11/01/2012

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu encaminhar para a primeira instância do Ministério Público Federal o pedido feito pelo DEM para investigar o ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional).

Gurgel entende que os fatos apresentados pelo partido de oposição devem ser analisados pela primeira instância, pois, ao menos por enquanto, não há indícios da prática de crime.

Caso a Procuradoria Regional do Distrito Federal entenda que existem irregularidades a serem apuradas, ele será investigado por improbidade administrativa.

As ações de improbidade correm na primeira instância do Judiciário, mesmo que o alvo tenha seja uma autoridade com prerrogativa de foro em tribunal superior.

O DEM pediu que o ministro seja investigado pelos seguintes fatos: favorecimento no repasse de recursos de combate a enchentes para Pernambuco, o privilégio dado ao seu filho na liberação do maior volume de emendas parlamentares da pasta em 2011, e as acusações de que Bezerra teria ignorado o decreto antinepotismo ao manter o irmão, Clementino Coelho, presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) durante quase um ano.

AMIGO

Nesta quarta-feira, Bezerra não quis comentar reportagem da Folha informando que a estatal Codevasf escolheu a empresa de um aliado e amigo para contrato de R$ 4,2 milhões em Pernambuco.

"Todas essas perguntas relativas a essas matérias e supostas denúncias em relação à minha trajetória política eu terei tempo e estarei num lugar adequado [para falar sobre isso]", afirmou.

Amanhã, Bezerra vai prestar esclarecimentos à comissão representativa do Congresso sobre as acusações que sofre.

A reunião foi acertada ontem durante um telefonema do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao ministro. Mais cedo, o peemedebista havia convocado a comissão representativa para analisar os pedidos de convocação.

Bezerra falará para uma comissão governista. O grupo é composto por oito senadores e 17 deputados, sendo que a oposição tem apenas quatro cadeiras.

Ele será ouvido pela comissão porque o Congresso está em recesso até fevereiro.

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