VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

DEBOCHE - FICHA LIMPA, O MAIOR ADVERSÁRIO CAPITULA


Jader diz que Lei da Ficha Limpa foi um dos maiores adversários. Peemedebista deixou de exercer 11 meses de mandato por ter sido barrado como ficha suja nas eleições de 2010 - 28 de dezembro de 2011 | 18h 27 - Andrea Jubé Vianna, de O Estado de S.Paulo

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA), empossado na tarde desta quarta-feira, 28, em solenidade da Mesa Diretora, elegeu a Lei da Ficha Limpa como um de seus maiores adversários, depois do ex-presidente do Senado Antônio Carlos Magalhães, com quem travou embates históricos no passado. "Eu jamais havia enfrentado, após ACM, um adversário tão difícil", declarou o peemedebista, que deixou de exercer 11 meses de mandato por ter sido barrado como ficha suja nas eleições do ano passado.

Durante a entrevista concedida após a posse, Jader pediu para homenagear Antônio Carlos Magalhães. Lembrou que, antes de morrer, o pefelista declarou que o episódio mais difícil de sua trajetória havia sido o confronto com Jader. "Eu queria retribuir essa homenagem", brincou Jader, afirmando que depois de ACM, a campanha da Ficha Limpa foi o episódio mais difícil de sua carreira. "Eu ouvia as pessoas lamentando que não votaram em mim porque os votos não seriam contabilizados, seriam anulados", reclamou.

Ele rebateu as críticas de que teria apressado a posse a fim de garantir o pagamento das "ajudas de custo" devidas aos senadores no início e final de cada ano legislativo. "Não houve pressa e, sim, demora", protestou. Com a posse a quatro dias do fim do ano, Jader vai receber duas ajudas de custo no valor de R$ 26,7 mil - uma agora, outra no início do ano -, mais quatro diárias (R$ 3,5 mil), mais o salário de janeiro, mês de recesso parlamentar. Ele afirmou que só quer receber o que tem direito como qualquer senador, "nem um centavo a mais nem a menos".

Homem forte do PMDB, Jader declarou que sua linha de ação será acompanhar a orientação de voto do partido, principal aliado da presidente Dilma Rousseff. Mas ressaltou que deve seu mandato "exclusivamente ao povo do Pará" e, portanto, poderá divergir do governo quando julgar necessário.

Escoltado pelo filho Daniel, de 9 anos - que fazia caretas para os fotógrafos e cinegrafistas durante a coletiva - e pela filha Giovana, de 15 anos, Jader afirmou que se arrepende somente da "passionalidade" com que enfrentou a crise política que o apeou da cadeira de presidente do Senado em 2001. "Foi um gesto de natureza política", minimizou. Ele renunciou para escapar da cassação, em meio à onda de denúncias de desvio de recursos destinados à Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Com posse antecipada, Jader receberá vencimentos de 2012. Mesa decide empossar peemedebista no dia 28; e vai ganhar ajuda de custo de R$ 54 mil pelo ano legislativo de 2011 - 21/12/2011 | 3h 04 - ROSA COSTA / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A posse de Jader quatro dias antes de acabar o ano vai lhe assegurar duas ajudas de custo, cada uma no valor de R$ 26.723,13. O senador receberá uma das parcelas justamente por tomar posse ainda em 2011 - a outra será paga no início do próximo ano legislativo. Juntas, as duas ajudas de custo somam R$ 54 mil brutos.

Questionado sobre os vencimentos, ele disse que não havia sido informado sobre o tema: "Eu te confesso que é a primeira vez que alguém fala comigo sobre este assunto. Eu não sabia que tinha isso".

Jader terá direito ainda a quatro diárias pelos últimos dias de 2011 - num valor total de R$ 3.560 -, além do salário de janeiro, mês de recesso parlamentar.

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