VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A EFICIÊNCIA COMO ANTÍDOTO

É emblemática a nomeação do empresário Jorge Gerdau Johannpeter para a presidência da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, órgão consultivo da Presidência da República, que contará também com outros nomes ilustres do mundo corporativo e terá como atribuição o aprimoramento da gestão pública. Ao convocar lideranças reconhecidas da iniciativa privada para assessorá-la, a presidente Dilma Rousseff não apenas ignora antigos ranços ideológicos das alas mais radicais do partido do governo como também sinaliza para um saudável pragmatismo. Se essas pessoas podem contribuir para o desenvolvimento do país, o que menos deve importar é o fato de, em algum momento, terem se posicionado criticamente em relação ao governo.

O que realmente deve contar é a experiência comprovada desses gestores no comando de organizações que prosperaram pela eficiência. Jorge Gerdau leva para a nova função o conhecimento adquirido no Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, referência internacional no uso e na disseminação de ferramentas de qualidade na gestão. O PGQP soma mais de 1,3 milhão de pessoas envolvidas, tem mais de 9 mil organizações associadas e uma rede de comitês operando na capacitação de profissionais tanto da área privada quanto do setor público.

Pelo que se sabe, o ponto de partida da Câmara de Políticas de Gestão de Desempenho e Competitividade será avaliar e diagnosticar o funcionamento de órgãos como a Funasa, a Anvisa, a rede hospitalar do Rio de Janeiro e o sistema carcerário nacional. São áreas que carecem de gestão séria e eficiente, assim como outras da administração pública que nem sempre devolvem ao contribuinte serviços compatíveis com os seus custos. A implantação de mecanismos de controle dos gastos públicos e a adoção de diretrizes de qualidade tendem a funcionar como antídotos eficientes de prevenção do desperdício e até mesmo da corrupção. Mas é imprescindível que as políticas públicas sugeridas tenham executores qualificados.

EDITORIAL ZERO HORA 16/05/2011

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