VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

EMENDAS SÃO POLÍTICA PÚBLICA, DIZ NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA

Marco Maia e vice Rose de Freitas cobram do Executivo pagamento de emendas. Deputada peemedebista pede que o Planalto não adote critério político - Agencia Estado, Zero Hora 02/02/2011

Na primeira entrevista após serem eleitos, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e a vice, Rose de Freitas (PMDB-ES), cobraram do Planalto a execução das emendas apresentadas pelos parlamentares ao Orçamento. Maia afirmou que as emendas não podem ser entendidas como privilégio dos parlamentares e que elas fazem com que as políticas públicas cheguem à população.

— As emendas são como a socialização do próprio Orçamento, por dar ao Orçamento as condições de dialogar com as necessidades diretas dos cidadãos e da população e transformar a decisão sobre o Orçamento em um processo democrático mais amplo — afirmou Maia.

O presidente da Câmara disse que vai conversar com os deputados e tentar convencer o Executivo da importância das emendas parlamentares. Rose de Freitas fez uma defesa ainda maior. A primeira mulher vice-presidente da Casa afirmou que as emendas permitem fazer com que a ação do Estado chegue mais longe.

— Sou uma deputada municipalista. Defendi na Constituinte que não há governo que possa acudir e solucionar problemas pelo Brasil inteiro. Acho completamente injusto que se tenha regiões de segunda, terceira, quarta categoria que não são contempladas com obras — disse a peemedebista, que defendeu ainda que a liberação das emendas não pode ser feita por critério político. — Não pode ser por apoiar o governo ou não. Todos são parlamentares e têm legitimidade.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA -

A propósito: não é do Poder Executivo a função precípua de transformar as leis em ato concreto e individual (função administrativa)?

E o Poder legislativo não devia só legislar e fiscalizar os atos do Executivo (função normativa)?

Alguma coisa está errada no Direito Administrativo Brasileiro. Na minha opinião, com as tais emendas parlamentares, o Poder Legislativo está invadindo as funções precípuas do Poder Executivo. E o destino destas emendas quem fiscaliza?

Há uma desordem institucional vigorando neste país. Com a concordância de todos!

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