VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A INDIGNAÇÃO DIANTE DO REAJUSTE DOS PARLAMENTARES

nteressante esta mecânica estatal dos salários nos três poderes. O Legislativo fixa os vencimentos de seus membros, o mesmo faz o Judiciário.
Reajuste no Congresso - Paulo Sant'ana - Zero Hora 17/12/2010.

Mas existe também uma comunicação entre ganhos do Legislativo e do Judiciário.

Só quem não pode fixar os ganhos salariais de seus servidores é o Executivo, que precisa de autorização do Legislativo.

Como, em relação com os servidores do Judiciário e do Legislativo, o número de servidores do Executivo é estratosférico, então se paga muito para poucos e pouco para muitos. Se fosse o contrário, os tesouros públicos não suportariam a hiper-hemorragia nos seus cofres.

Essa mecânica acarreta o surgimento de príncipes da República e, do outro lado, plebeus do Executivo, o primo pobre dos três poderes.

Foi sempre assim e continuará sendo através de todos os tempos, debaixo das silenciosas revolta e inveja populares.

O reajuste dos parlamentares - Do Leitor de Zero Hora 17/12/2010

Como é bom ser deputado no Brasil. Esses senhores reajustam seus salários num passe de mágica. Não há negociação sindical, não há falta de verba, simplesmente fazem uma sessão e ganham reajuste de 61%. Até quando vamos aguentar calados esta vergonha? Vicente M. D’Aló, Aposentado – Santa Cruz do Sul

Confirmou-se o aumento de 61,8% para deputados e senadores. Já para os aposentados do INSS, se forem aprovados 6%, há quem diga que vai “arrebentar” a União”. Virgílio Melhado Passoni, Aposentado – Osasco

Não se preocupem, congressistas. Eu fico com vergonha por vocês. Continuem legislando em causa própria. Luciane da Costa Santos, Jornalista – Porto Alegre

É natural para os deputados aumentarem seus salários em R$ 10 mil. Mas para aprovar a PEC 300, dos policiais militares que sobem no morro e arriscam suas vidas por menos de R$ 1,2 mil, é preciso fazer novenas e rezar várias missas para que tenham piedade e votem a proposta de uma vez. Geovani Osmar Volz, Funcionário público – Santo Ângelo

Enquanto nos preocupamos se sobra algum do 13º salário para comprar uns presentinhos, comer algo diferente, ou mesmo passear um pouco, nossos representantes no Congresso aumentam seus já vultosos vencimentos. Como foi que não nos apercebemos e os deixamos legislar em causa própria? Mário Weber, Administrador – São Leopoldo

É revoltante ver os políticos aumentando seus próprios salários, na maior “cara de pau”. Realmente, este país não tem conserto. Manter os pobres cada vez mais pobres deve ser tática de governo. O povo tem que se rebelar contra tamanha safadeza. Não podemos ficar calados. Silvio J. Marchetto, Advogado – Farroupilha

Aumentos de salários para parlamentares, ministros e presidente, que já têm casa, carro, avião, segurança, todas as despesas pagas e ainda uma ajuda de custo de R$ 15 mil por mês, votado e aprovado em poucas horas. Será que não estamos tendo um pesadelo? É surreal. Alguém, nos acorde, por favor. Maria Cristina Rocha Azevedo, Empresária – Florianópolis

Pensei que o Congresso havia chegado ao fundo do poço em matéria de vergonha na cara, mas, depois desse aumento de salário, vejo que me enganei. Arnaldo Novaes, Militar – Pelotas

O aumento de 61,83% nos salários dos parlamentares é um absurdo sem igual. Para aumentar o mínimo, nunca tem dinheiro. 2011 será um ano de mais impostos para cobrir esse roubo dos políticos. Hermes José Novakoski, Estudante – Porto Alegre

Este aumento é uma afronta ao trabalhador que precisa sobreviver com salário mínimo. João Batista Caciano, Funcionário público – Xangri-lá

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