VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DEPUTADOS GAÚCHOS PAGAM VÁRIOS "ASSESSORES OCULTOS" COM DINHEIRO PÚBLICO


DESCONTROLE, NEGLIGÊNCIA, CONIVÊNCIA E IMPROBIDADE. Assembleia Legislativa do RS não sabe o que fazem 55% dos CCs. Dezenas de assessores de deputados são pagos pelo Legislativo para trabalhar fora do parlamento - Uma síntese da reportagem de PAULO GERMANO - Zero Hora de 18/01/2010

O que faz um assessor de deputado? Em boa parte dos casos, só quem sabe é o deputado. São 657 cargos em comissão desempenhando essa função na Assembleia gaúcha – o que representa 55% do total de CCs da Casa –, mas a administração do Legislativo não tem controle algum sobre o que fazem. Dezenas de assessores estão longe do parlamento, alguns sob o guarda-chuva de entidades, outros atuando no Interior. Um assessor do deputado Jerônimo Goergen (PP) foi flagrado, em uma reportagem da RBS TV, dando expediente na sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Oscar Gress, que raramente comparecia ao gabinete parlamentar, foi exonerado por Goergen logo após o caso vir à tona. Presidente da Assembleia, o deputado Ivar Pavan (PT) defende que cada parlamentar responda pela própria equipe (leia entrevista nesta página). O líder da bancada do PDT, Adroaldo Loureiro, junta-se ao presidente para defender CCs fora do gabinete. Para o pedetista, eles seriam “imprescindíveis” para um mandato sintonizado com a sociedade. Loureiro tem dois assessores em Santo Ângelo.

RECONHECIMENTO DO PRIVILÉGIO - "De que adiantam 10 ou 12 assessores fechados em uma sala, longe da população? – reconhecendo que os CCs também representam uma “estrutura de busca de apoio, simpatia e voto”. Deputado Adroaldo Loureiro.

PROTESTO – "Esses assessores são cabos eleitorais, ponto. Por que a sociedade tem de pagar isso? Se os deputados querem ficar próximos de suas bases, que paguem com o próprio dinheiro".Claudio AbramoDiretor executivo da ONG Transparência Brasil.

COBRANÇA – Vamos analisar a possibilidade de abrir inspeção. A Assembleia precisa justificar a relação dos assessores com a atividade parlamentar. Geraldo da Camino, Procurador-geral do Ministério Público de Contas.

ENTREVISTA - “Cada deputado faz o controle da sua equipe. Tenho 11 lotados no gabinete. Não há um número fixo de assessores que trabalham dentro ou fora, depende do período. Mas meu trabalho é prioritariamente externo ao parlamento. Como disse, é isso o que a sociedade espera de nós”- Ivar Pavan, Presidente da Assembleia Legislativa.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É O POVO PAGANDO CABO ELEITORAL PARA CAÇAR VOTOS PARA O DEPUTADO. É O POVO FOMENTANDO UMA CONCORRÊNCIA DESLEAL E DESIGUAL NAS ELEIÇÕES. É USO DE DINHEIRO PÚBLICO PARA BENEFÍCIO PESSOAL. ENQUANTO UNS CABOS ELEITORAIS PAGOS PELO ESTADO, OUTROS QUE NÃO TÊM ESTE PRIVILÉGIO, SE PUDEREM, RECORREM À DOADORES E EMPRÉSTIMOS PESSOAIS PARA FINANCIAR A CAMPANHA E CABOS ELEITORAIS.

É UMA FARRA E ATO DE IMPROBIDADE AVALIZADA E LEGALIZADA PELO PRESIDENTE DA CASA. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS FICA SEM REAÇÃO SE A LEI FAVORECE TAL AFRONTA À INTELIGÊNCIA E PACIÊNCIA DO CIDADÃO. É IMORAL E CRIMINOSO O USO DE DINHEIRO PÚBLICO EM BENEFÍCIO PESSOAL. A AL-RS ESTÁ TRILHANDO O MESMO CAMINHO DAS FARRAS UTILIZADO PELO SENADO. O POVO DEVERIA REAGIR E EXIGIR CONTROLE DO DINHEIRO PÚBLICO, REDUÇÃO DRÁSTICA DO NÚMERO DE ASSESSORES E RETORNO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA ATIVA DESVIADOS PARA FINS PESSOAIS DOS PARLAMENTARES, JUIZES E PROMOTORES PÚBLICOS.

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