VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A PROPINA COMPENSA




"A Propina mantém a boca fechada, as vontades abertas e as cuecas e meias cheias de dinheiro". Jorge Bengochea

Infelizmente, está fazendo parte da rotina do brasileiro as denúncias de corrupção e desvios de dinheiro público envolvendo altas autoridades do país, justamente as que ganham RÉGIOS SALÁRIOS pagos pelo povo ( o maior custo de uma máquina pública no mundo). Uma rotina nociva complementada pela IMPUNIDADE, estimulada pela inércia da sociedade e pela omissão de que deveria fiscalizar, processar e sentenciar.

Se você verificar os arquivos de qualquer veículo da mídia, verá que a história se repete. As cortes supremas NUNCA julgaram e condenaram uma destas "autoridades", mas seus investigadores e delatores foram dominados, afastados, desacreditados e execrados. Não importam as evidências, a quantidade de testemunhas e nem a repercussão do fato, já que a blindagem é eficiente e seus defensores são poderosos e fazem parte da NOBREZA.

O ESTADO que governa a "República Federativa" parece pertencer ao patrimônio destas "autoridades" e as grandes somas de DINHEIRO PÚBLICO fruto dos altos impostos (os mais altos do mundo) são atos de esbulho para custear as farras, as vontades e as necessidades de uma corte feudal instalada nos Poderes de Estado, já que educação, saúde e segurança, principais direitos do cidadão, continuam precários e sucateados.

Os Brasileiros são vítimas de abuso da confiança, pois em todos os anos eleitorais são rodeados das mesmas e antigas promessas, proferidas por candidatos que emudecem e paralisam assim que eleitos. Verbas públicas graciosas sem contrapartidas; o peixe ao invés da vara de pescar; corruptos soberbos se vangloriando; bandidos soltos ao invés de cumprirem a totalidade das penas; pessoas abandonadas nos presídios por não terem dinheiro para se defender; presídios degradantes sem solução; direitos humanos sendo violentados com a conivência de todos; justiça morosa e contraditória; reajustes abusivos de salariais para e por quem tem poder de se autoreajustar; insegurança e terror nas ruas; educação precária e desmotivante; ensino superior desvirtuado e ganancioso; saúde desprezada e enferma; policiais desvalorizados e desmotivados; e insegurança jurídica fomentada pelas mais de 181 mil leis, muitas obsoletas, que formam um dos mais anacrônicos regimes legais do mundo e propiciam as intervenções, as contradições, a desmoralização e o descrédito na justiça.

O Brasil não é mais um país federativo já que centraliza tudo na corte. Não é mais uma república já que a aristocracia tomou conta do governo. E não é um país democrático, pois não segue os princípios da IGUALDADE, LIBERDADE e HUMANIDADE, e é regido por uma constituição cheia de direitos, especialmente para criminosos, violada por emendas que contraditam o texto original para atender interesses escusos e corporatistas.

Este é o Brasil, um país de futuro incerto onde o direito coletivo é refém do direito individual, onde os deveres e o civismo são sequestrados por diretos sem pátria ou contrapartidas, e onde o talento e a cidadania são desprezados e limitados por decisões partidárias. Um país continental onde existem vampiros ávidos por dinheiro público que, em troca, que iludem e prometem ocultando o escarnio, as ironias, o cinismo e os interesses de enriquecimento.

ATÉ QUANDO A SOCIEDADE IRÁ TOLERAR TAIS AFRONTAS.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

AS DEZ PROMESSAS MAIS FURADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA


AS DEZ PROMESSAS MAIS FURADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. VEJA ONLINE 02/11/2009 (**Os títulos de cada ítem, grifados e em letras maiúsculas, são nossos)

1. CAÇAR MARAJÁS - “É essa injustiça, uns ganhando tanto, outros tão pouco, que vamos corrigir quando eu chegar à Presidência.” Com essa promessa, o então candidato Fernando Collor iniciou um de seus programas na campanha de 1989, quando garantiu que tiraria qualquer “corrupto e boa vida” do governo. Mas o homem que surgiu para o cenário nacional como “caçador de marajás” marcou seu nome na história política brasileira como o primeiro presidente afastado por impeachment, depois de uma série de denúncias de corrupção feitas por seu irmão Pedro Collor em entrevista a VEJA.

2. VOTEM NO MEU APADRINHADO - “Votem no Pitta. E se ele não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim”. A frase tornou-se emblemática e foi reproduzida muitas vezes pelos adversários políticos de Paulo Maluf em eleições que sucederam a de 1996, quando o candidato à prefeitura de São Paulo era Celso Pitta. Logo depois de assumir o mandato, Pitta apareceu como suspeito de irregularidades desde a época em que havia participado do governo de Maluf. Em 1999, ele se separou da mulher, Nicéa, que veio a público revelar que ele participava de intrincados esquemas de corrupção. Maluf não cumpriu a promessa de dar a São Paulo um grande prefeito - e nem o público, a de nunca mais votar nele.

3. VAMOS LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO - “Lutar contra a corrupção e melhorar a vida do povo”. Esse era o slogan repetido pela trinca de ases do PT - Marta Suplicy, José Dirceu e José Genoino - na campanha de Lula em 2002. E o então candidato completava: “A turma do PT só pensa nisso”. O discurso vinha sendo exaustivamente usado desde os tempos de sindicalismo. Lula é, então, eleito para o primeiro mandato de presidente. E a estrela do PT, até então incorruptível, se trinca com denúncias como a do mensalão, derrubando os altos nomes do partido, como Dirceu e Genoino - acusados de comandar o esquema de suborno de parlamentares. Quando não pode mais permanecer calado e alheio às denúncias, Lula defende-se dizendo que não sabia de nada.

4. REFORÇAR O COMBATE AO CRIME - Ao pedir “mais um voto de confiança” à população, Lula abre seu programa eleitoral, rumo ao segundo mandato, afirmando: “Ao assumir o governo, uma das minhas primeiras providências foi reforçar o combate ao crime e à corrupção”. Ele diz que, na verdade, o que aumentou não foi a corrupção, mas sim o combate a ela. Depois desse exercício de retórica, ele diz que a “luta” continua “doa a quem doer” e que “todos os culpados, sejam quais forem, serão exemplarmente punidos”. O presidente, no entanto, rasga o compromisso. O presidente do Senado, José Sarney, se mete numa teia de escândalos difícil de se safar. Quando a oposição começa a pedir sua renúncia, Lula reúne a cúpula do PT e ordena: “É para salvar o Sarney”.

5. GARANTIR SEGURANÇA PÚBLICA DE QUALIDADE - “Garantir segurança pública de qualidade à população.” Então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral assegurava aos eleitores, em sua campanha de 2006, que todo o estado teria policiais “ocupando as ruas de dia, de noite e de madrugada”. O que afirmou ser um “compromisso”, não uma promessa, caiu por terra à medida que o crime e a violência cresceram, principalmente na capital - com confrontos pesados entre policiais e traficantes, que culminaram na derrubada de um helicóptero por traficantes, em outubro deste ano.

6. MELHORAR O TRANSPORTE PÚBLICO - Subestimando a eficiência do metrô e do trem de São Paulo, Celso Pitta levou para sua campanha à prefeitura de São Paulo, em 1996, o que prometeu ser a grande solução para o transporte público da maior cidade brasileira: o fura-fila, um veículo leve que circularia sobre uma espécie de trilho. O projeto até começou a sair do papel em 1997, mas as obras foram interrompidas em 2000, depois que a prefeitura já tinha torrado mais de 1,2 bilhão de reais. O que restou foi apenas um grande esqueleto inútil que divide a Avenida do Estado, uma das mais importantes da cidade.

7. CUMPRIR INTEGRALMENTE O MANDATO - José Serra colocou seus mandatos seguintes em jogo ao garantir aos eleitores de São Paulo que cumpriria integralmente seu período à frente da prefeitura de São Paulo, na campanha eleitoral de 2004. “Meu propósito, meu compromisso é governar São Paulo (a cidade) por quatro anos”, disse, em um debate na TV, recomendando aos eleitores que não votassem mais nele caso descumprisse a promessa. O eleitor não seguiu a orientação do tucano. Dois anos depois de eleito à prefeitura, ele se candidatou ao governo paulista - e venceu.

8. REDUZIR A TAXA DE IMPOSTOS - Uma estratégia comum entre os políticos: dizer que o governo anterior aumentou os impostos, que os índices atuais são inadimissíveis e que uma de suas prioridades será reduzir as taxas cobradas da população e fazer o dinheiro do trabalhador render. Marta Suplicy entrou nesse barco na campanha de 1999, à prefeitura de São Paulo. Como que tomada por uma amnésia da promessa feita aos eleitores, as medidas colocadas em prática depois da posse em nada lembravam o que havia sido dito pela então candidata. A história se resume no apelido com o qual ela deixou a prefeitura, ao fim de seu mandato: Martaxa.

9. MELHORAR O SISTEMA PRISIONAL - Prometendo “um grande trabalho na área da segurança pública”, inclusive com a melhoria da estrutura carcerária, Geraldo Alckmin foi eleito governador de São Paulo em 2002 - depois de um ano no cargo como interino, em função da morte de Mário Covas. Em 2006, a promessa foi totalmente atropelada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que espalhou pânico ao organizar ataques coordenados que pararam quase todo o estado e causaram cerca de 150 mortes. Os atentados ocorreram em maio. Alckmin havia deixado o governo em março, para candidatar-se à presidência. Mas é atribuído ao governo dele a época em que o PCC mais se fortaleceu.

10. REDUZIR A CARGA TRIBUTÁRIA - é promessa recorrente entre os governantes brasileiros, talvez porque o peso da carga tributária sempre foi (e ainda é) uma das principais reclamações dos brasileiros. Fernando Henrique Cardoso repetiu a mesma promessa nas duas candidaturas à Presidência, em 1994 e 1998: garantiu a realização de uma reforma fiscal, que aumentaria a receita e diminuiria o número de impostos. Mas FHC repetiu o costume dos antecessores e deixou de lado esse compromisso. A carga tributária brasileira seguiu crescendo. E ao brasileiro continuou restando uma parte pequena demais do salário.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Faltou (entre outros):

- "Vamos transformar a educação"

- "Uma saúde de qualidade é prioridade no nosso governo".

- "Temos a solução para todos os problemas. Para tanto, precisamos do teu VOTO!"

LEITOR, ELEITOR E CANDIDATO. SE TIVER PROMESSAS COMO ESTAS MANDE PARA O BLOG.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONGRE$$O - Pobre, sem preparo técnico, sem formação, que se beneficia de um modo de governo calcado em interesses de grupos de influência



LEIA ESTA NOTICIA COMPLETA NO O GLOBO DE 01/12/2009. AQUI VAI UM RESUMO.

Simon: 'Não esperem nada do Congresso'- Gustavo Autran

RIO - A máxima de que "de onde não se espera nada é que não vem nada mesmo" foi usada com conotações de humor negro nesta segunda-feira pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), durante um debate sobre corrupção realizado na sede do GLOBO. A frase foi uma das conclusões do senador frente ao cenário cada vez mais assustador de casos de corrução envolvendo parlamentares, governadores e outros políticos de alto escalão, especialmente agravado este fim de semana, após a divulgação de vídeos mostrando o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) , assessores e deputados distritais de Brasília manuseando maços de dinheiro vivo com origens e destinos ainda não explicados.

- Temos um Congresso pobre, sem preparo técnico, sem formação, que se beneficia de um modo de governo calcado em interesses de grupos de influência. Também não percebo nenhum ação concreta no combate à corrupção. Não há interesse. Hoje, o político com problemas judiciais contrata um advogado para emperrar o andamento do processo até o crime prescrever. Se a população brasileira quer mudar a situação que aí está, deve se mobilizar, deve protestar, como já vi fazerem na época dos caras-pintadas, por exemplo. Mas não esperem nada do Congresso. De onde menos se espera é que não vem nada mesmo - disse o senador.

O seminário do qual o senador participou é um desdobramento da campanha "Nós e Você. Já São Dois Gritando", na qual O GLOBO convida a população para um debate público sobre os maiores problemas do Brasil, por meio de um fórum na internet:

www.oglobo.com.br/doisgritando

O encontro reuniu cerca de 150 pessoas no auditório do jornal e contou com a presença do diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo; da coordenadora da ONG Voto Consciente, Rosângela Giembinsky; e da socióloga Maria Apparecida Fenizola, vice-presidente do Instituto do Desenvolvimento de Estudos Políticos e Sociais e líder de um movimento de cidadãos brasileiros contra a corrupção. A mediação do debate foi feita pelo jornalista Merval Pereira, colunista do GLOBO. Os também colunistas Míriam Leitão, Ancelmo Gois e Flávia Oliveira gravaram em vídeo as suas perguntas relacionadas ao tema. Apesar da repercussão do caso envolvendo o governador do Distrito Federal, o "mensalão do DEM" não foi a tônica do debate. Por cerca de uma hora e meia, os convidados debateram diversos aspectos da corrupção que grassa no serviço público e no cenário político brasileiro, especialmente sobre os mecanismos disponíveis para o cidadão comum fiscalizar a atuação dos políticos em seus mandatos. Apesar de algumas discordâncias a respeito das origens e das formas mais eficientes de combate ao problema, os quatro convidados concordaram que a apatia política, a falta de engajamento e de mobilização social por parte da maioria dos brasileiros também ajudam a aumentar os índices de corrupção registrados no Brasil.(...)

O diretor da Transparência Brasil procurou mostrar que, mais do que questão de ordem moral, corrupção é um problema concreto. E que pode ser medido.

- Quase 40% dos senadores em exercício respondem por crimes na Justiça. E na Assembleia Legislativa de Goiás, nada menos que 75% dos deputados são alvo de alguma denúncia nos tribunais - disse ele, arrancando expressões de espanto na plateia.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA: VOTO ZERO NELES E NESTE SISTEMA OMISSO, NEGLIGENTE, CORRUPTO E CORRUPTOR. SOU A FAVOR DE UMA RADICAL MUDANÇA NO SISTEMA ELEITORAL PARA VOTAR NO PROGRAMA PARTIDÁRIO E NA SUA LISTA DE CANDIDATOS. AO INVÉS DE VOTAR NUMA ESPERANÇA TRANSVESTIDA DE CANDIDATO (UMA PESSOA QUE SERÁ UMA OVELHA NO MEIO DE LOBOS FAMINTOS E PODEROSOS), ESTAREMOS VOTANDO NO PROGRAMA DO PARTIDO E AÍ ESTAREMOS EXIGINDO PARTIDOS PROBOS, ATUANTES. DILIGENTES, VIGILANTES, PREPARADOS E VOLTADOS ÀS CAUSAS E INTERESSES DA NAÇÃO. O PARTIDO QUE NÃO SEGUIR UMA CONDUTA ÉTICA E RESPONSÁVEL ESTARÁ ALIJADO DO PODER