VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

$ECRETAS $AFADEZAS DO CONGRE$$O BRASILEIRO



LEIA ESTE ÓTIMO EDITORIAL DE ZERO HORA PUBLICADO EM 14 de junho de 2009.

Secretas safadezas

Decididamente, o Senado brasileiro está precisando de um choque de dignidade. Não bastassem as sucessivas irregularidades que vêm sendo descobertas desde a última troca de comando na direção da Casa, agora surge um escândalo retroativo a mais de uma década: nomeações e medidas administrativas que permitiram engordar as contas bancárias de apadrinhados com o dinheiro dos contribuintes. O Senado tornou permanentes, por meio de atos secretos publicados apenas no Boletim Administrativo de Pessoal, adicionais salariais para um grupo seleto de servidores, além de outras benesses. Os atos sigilosos serviram também para a nomeação de parentes e amigos dos senadores e para permitir a criação de cargos e a concessão de aumentos salariais.

Se fosse um episódio isolado, bastaria uma investigação interna séria, com transparência e com a responsabilização dos espertalhões. Mas o escândalo recém descoberto incorpora-se a um leque de irregularidades que incluem pagamentos de horas extras em mês de recesso parlamentar (janeiro), excesso de cargos de direção, uso indevido de imóveis funcionais por diretores, má utilização de verbas indenizatórias, entre outros problemas. Diante de tantas anormalidades, não é de estranhar que o parlamento apareça nos últimos lugares a cada pesquisa de opinião pública sobre a confiança dos brasileiros em suas instituições. O Senado tem colaborado para isso.

E o que mais dói nos cidadãos que pagam impostos para sustentar a máquina administrativa é a constatação de que os valores desviados para o bolso dos aproveitadores não serão devolvidos. Sob o pretexto de que não se pode corrigir uma irregularidade com outra, o departamento jurídico do Senado já advertiu que os recursos recebidos pelos servidores nomeados não poderá ser recuperado. Ainda assim, o Ministério Público Federal pretende pedir ao Tribunal de Contas da União a anulação de todos os atos e a devolução de valores que teriam sido pagos indevidamente.

Em meio a explicações pouco críveis, de que não sabiam da existência de tais práticas, os senadores tentam responsabilizar ex-diretores da Casa, que não teriam dado a devida publicidade aos atos. Esta falta de transparência não é exclusividade do Senado. Outras casas legislativas, assim como outros poderes e outras instituições públicas também ocultam informações que podem gerar danos para os contribuintes, muitas delas relacionadas com a folha salarial. Só no Senado, os gastos com pagamento de pessoal saltaram de R$ 2,1 bilhões em 2007 para R$ 2,8 bilhões no ano passado e para R$ 3 bilhões este ano.

É lamentável que uma instituição essencial para o funcionamento da democracia mergulhe na descrença geral por conta da esperteza de alguns de seus integrantes e da omissão de tantos outros, que só se interessam por tais questões depois que os escândalos vêm a público. O consolo é que a crescente indignação dos cidadãos com esse tipo de comportamento pode desembocar num processo de depuração pelos mecanismos eleitorais existentes em nossa democracia.

da existência de tais práticas, os senadores tentam responsabilizar ex-diretores da Casa, que não teriam dado a devida publicidade aos atos. Esta falta de transparência não é exclusividade do Senado. Outras casas legislativas, assim como outros poderes e outras instituições públicas também ocultam informações que podem gerar danos para os contribuintes, muitas delas relacionadas com a folha salarial. Só no Senado, os gastos com pagamento de pessoal saltaram de R$ 2,1 bilhões em 2007 para R$ 2,8 bilhões no ano passado e para R$ 3 bilhões este ano.

É lamentável que uma instituição essencial para o funcionamento da democracia mergulhe na descrença geral por conta da esperteza de alguns de seus integrantes e da omissão de tantos outros, que só se interessam por tais questões depois que os escândalos vêm a público. O consolo é que a crescente indignação dos cidadãos com esse tipo de comportamento pode desembocar num processo de depuração pelos mecanismos eleitorais existentes em nossa democracia.

DESCRENÇA - É lamentável que uma instituição essencial para o funcionamento da democracia mergulhe na descrença geral por conta da esperteza de alguns de seus integrantes e da omissão de tantos outros.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - DEIXE DE SER OTÁRIO. VOTO ZERO PARA ESTES ESPERTALHÕES. NÃO PODEMOS CONTINUAR SENDO CONIVENTES COM AS ARTIMANHAS, TRAMÓIAS E ABUSOS DOS PARLAMENTARES QUE DEVERIAM NOS REPRESENTAR NO GOVERNO, FAZENDO AS LEIS, FISCALIZANDO O EXECUTIVO E DETERMINANDO AS REGRAS PARA O JUDICIÁRIO APLICAR. HOJE, O BRASIL TEM UM CONGRESSO OMISSO, IMORAL, AUSENTE E NEGLIGENTE, CORROMPIDO POR INTERESSES E PRIVILÉGIOS, ALICIADO PELO EXECUTIVO E DESMORALIZADO PELO JUDICIÁRIO.

Nenhum comentário: