VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Campanhas arrecadam menos de 5% da verba total esperada


De acordo com a primeira prestação de contas divulgada pelo TSE, na Capital as doações para candidatos atingiram 4,9% da projeção de gastos

Passados 38 dias do início da campanha eleitoral, as receitas declaradas pelos candidatos a prefeito dos cinco maiores colégios eleitorais gaúchos atingem, em média, apenas 4,2% do total de gastos previstos nas eleições.

Os dados integram a primeira parcial da prestação de contas dos candidatos, divulgada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Somados, os postulantes às prefeituras de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria projetaram gastos de R$ 37,3 milhões para fazer campanha no primeiro turno e, se necessário, no segundo. Até agora, chegaram às mãos dos tesoureiros pouco mais de R$ 1,59 milhão.

Dos cinco maiores colégios, a captação de recursos anda melhor em Santa Maria, onde 13,6% do dinheiro previsto para campanha já foi recebido pelos candidatos. Só Paulo Pimenta (PT) já obteve mais de R$ 142 mil, ou seja, 17,7% dos R$ 800 mil previstos antes da campanha. Já em Caxias do Sul e Pelotas, em que pese o fato de que, até as 19h de ontem, faltavam dados referentes a vários candidatos na página do TSE, o ritmo é o mais lento: menos de 1% dos recursos estimados pelas candidaturas haviam sido doados aos políticos.

Candidatos da Capital já gastaram R$ 773 mil

Na Capital, 4,9% dos R$ 19,2 milhões projetados pelos comitês já foram arrecadados. A candidatura mais ágil na hora de buscar os recursos foi a de Onyx Lorenzoni (DEM). O candidato, que previu o maior gasto na campanha – R$ 5 milhões –, já recebeu 12% do valor. Em termos percentuais, o prefeito José Fogaça (PMDB) tem o menor índice de arrecadação. Conseguiu 1,5% dos R$ 3,2 milhões esperados para a disputa pela reeleição. Até agora, os candidatos da Capital somados já gastaram R$ 773,1 mil dos R$ 948,2 mil arrecadados.

O site do TSE não trazia ontem os valores referentes à candidatura de Vera Guasso (PSTU). De acordo com a página do tribunal, Paulo Rogowski (PHS) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ainda não receberam qualquer doação nem tiveram gastos de campanha até agora. Publicada em Zero Hora de 13/08/2008

Comentário do Bengochea - A sociedade está começando a se revoltar contra o atual sistema político brasileiro. Este levante pacífico deve começar pela maioria dos empresários que empresta prestígio e imagem na construção da democracia, contra interesses escusos meramente corporativos e pessoais. A mudança comportamental dos políticos depende da mudança de postura dos empresários, pois são eles que mais sofrem com a alta de juros e aumento abusivo de impostos. São recursos que não vão para a saúde, segurança ou educação, mas para o bolso dos corruptos e corruptores.

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