VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Deputados elevam verba de gabinete - Custo Povo é de 400 milhões/ano


O reajuste ocasionará um gasto anual superior a R$ 400 milhões.

Com o reajuste da verba de gabinete anunciado ontem pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), as despesas da Câmara irão passar para R$ 400,1 milhões anuais - sem contar os encargos sociais. O aumento será instituído ainda este mês.

Por unanimidade, a Mesa Diretora decidiu elevar de R$ 50,8 mil para R$ 60 mil o valor da verba destinada aos 513 deputados e o pagamento de seus funcionários não-concursados. A iniciativa ganhou elogios no plenário e crítica isolada do PSOL.

- Todas as bancadas apoiaram a decisão da Mesa. Esses servidores vivem de seus vencimentos e têm direito a um reajuste anual. A medida da Mesa é correta - afirmou o líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), um dos primeiros a se pronunciar depois do anúncio de Chinaglia.

O vice-líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), não escondeu o entusiasmo:

- É coisa rara ver toda a diretoria da Câmara dando notícia tão boa para os nossos assessores.

O número de funcionários por gabinete parlamentar pode variar de cinco a 25, dependendo da decisão de cada deputado. A Secretaria de Comunicação da Câmara informou que o aumento envolve cerca de 10 mil funcionários denominados secretários parlamentares que recebem, no mínimo, R$ 601,08 e no máximo, R$ 8.040. Os assessores também podem trabalhar nos Estados dos deputados federais.

O aumento, disse Chinaglia, considerou a reposição da inflação calculada pelo IGP-M de 2005 - quando houve o último reajuste - até março de 2008, 15,13%, mais um ganho real de 2,94%. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou a iniciativa. Para ele, o aumento contraria a legislação, que proíbe reajustes menos de seis meses antes das eleições e ainda pode favorecer os parlamentares que são candidatos a prefeito.

Fonte: ZH de 17 de abril de 2008

Comentário do Bengochea - Ninguém mais respeita as leis neste país, nem seus próprios criadores. Este aumento é indevido, contraria a legislação e vai contra os interesses do povo que representa. Não poderiam ser dados reajustes menos de seis meses antes das eleições, pois favorece os candidatos a prefeito e faz uma lavagem do dinheiro público direto para as campanhas eleitorais . Como deixei de ser otário vou de VOTO ZERO neles!

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