VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

VOTO ZERO


Estamos criando este blog para manifestar a nossa desconfiança e o nosso repúdio para com os atuais atos e procedimentos do PARLAMENTO BRASILEIRO evidenciado em todos os níveis federativos (Congresso Federal (Senado e Câmara de Deputados), Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais de Vereadores).

A vergonha, a indignação, o desconforto, a desmotivação política e a aversão aos poderes legislativos tomam conta do povo brasileiro diante do custo público pela falta de fundamento nas convocações extraordinárias; pelos privilégios angariados; pelo corporativismo; pela ociosidade e inoperância; pelos conchavos espúrios e arranjos ignotos; pela conveniência com abusos e desvios de conduta; pela falta de convicções políticas; pelas benesses políticas para si próprio ou para afilhados políticos; pelas discussões sem objetivos práticos; pelas votações por voto de liderança (para que tantos parlamentares se este procedimento é aceito?); pelas reuniões e decisões a toque de caixa; pela falta de transparência; pelo fomento à desarmonia e desigualdade entre os cargos públicos estimulando as diferenças salariais e o efeito cascata; pelo desperdício do dinheiro público; pela falta de integração com os demais Poderes de Estado; e pela falta de zelo e compromisso com as Unidades Federativas.

O Legislativo brasileiro é um dos mais caros do mundo e está se transformando num verdadeiro balcão de negócio ao invés de um Poder de Estado com a função precípua de elaborar leis necessárias ao país, e não ficar a mercê desta desordem pública e insegurança jurídica que só beneficia quem não respeita e viola as leis.

A democracia, para ser exercida, precisa da manifestação do povo que elegeu e nomeou seu representantes para cargos no legislativo, cobrar deles atitude, honestidade e ética. O povo não deve aceitar mais exemplos de "politicalha", mas exigir de vontade e ação política determinada para conduzir a nação e garantir soberania, liberdade e os direitos fundamentais, observando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade, potencializando esforços na melhoria do ordenamento jurídico para assegurar a ordem pública e para manter a integração, a igualdade e a harmonia entre os Poderes.

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